.png)
Matéria exibida no Programa Bom Dia Pernambuco da TV Nordeste. O VT apresenta instrumentos pantaneiros à capital pernambucana. Mais Informações www.orquestra.mt.gov.br
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
terça-feira, 28 de outubro de 2008
Teatro Santa Roza - João Pessoa, PB
(Leandro Carvalho) De Sergipe, seguimos para a Paraíba para um concerto único no belíssimo Teatro Santa Roza (com 'z' mesmo). João Pessoa é uma cidade acolhedora e continua bonita e calma. Reencontrei muitos amigos, em especial o Maestro Luis Carlos Durier, que faz um trabalho especial com a Sinfônica Jovem da PB. Terra de muitos talentos, jovens e mais experientes, a Paraíba se 'retro-alimenta'. Para deslanchar e ficar à altura de sua tradição precisaria de governantes comprometidos com a Orquestra, que significa dizer, comprometidos com a população, tendo em vista as atividades de interesse público e desenvolvimento que esta desempenha. Mas a briga é antiga e os últimos governos (incluindo o atual) vê a Orquestra Sinfônica como a Orquestra 'daquele' governo, mantendo os salários baixos e dificultando a vida administrativa da mesma. É dificil mudar, mas não impossível.
O concerto da Orquestra do Estado de Mato Grosso no Teatro Santa Roza foi um sucesso. Casa cheia, público receptivo e interessado, foi lentamente deixando-se levar pelos novos sons que ali se apresentavam. No final, todos se inflamaram com os rasqueados de Tote Garcia e Mestre Agnello. É Mato Grosso se revelando para o Brasil!
O concerto da Orquestra do Estado de Mato Grosso no Teatro Santa Roza foi um sucesso. Casa cheia, público receptivo e interessado, foi lentamente deixando-se levar pelos novos sons que ali se apresentavam. No final, todos se inflamaram com os rasqueados de Tote Garcia e Mestre Agnello. É Mato Grosso se revelando para o Brasil!
Companies with Responsible Attitudes
David Gardner :
Votoratim is a company that has a forward thinking vision of the creative arts. Our "Concertos Pelo Brasil" tour this year has been realised as a direct result of a major Brazilian company acting responsibly and pro-actively towards the arts. As a foreigner I watch the world from two points of view and as an active musician working in Brazil I am constantly impressed by Brazil's attitude towards the arts. Having worked and been involved within arts projects within the UK and I safely say that Brazil is one step ahead in this area.
This third stage of the tour has landed us in the North East and has allowed us to continue where we left off with our Sonora Brasil tour a few months ago. Full houses, popular repertoire and a fully professional attitude towards the promotion of "regional" popular musical styles has given a returning public a new appreciation of the work of our orchestra. In 2005 the orchestra began to invest in our own regional instruments and now in 2008 the viola da cocho is the star attraction. In a profession where níche speaks volumes we have shouted the loudest of all. This ground breaking incorporation of musical styles and instruments has opened the door for the orchestra the world over and it is my belief that with the continued imput of new material, renewed sponsorship and increasingly competent administration the Orchestra of Mato Grosso will continue to grow artistically and develop even further in its social and educational comittments during the coming years. It has been a privelage to be part of this orchestras development and to see that the models for success can be changed and developed in an increasingly rigid world.
Votoratim is a company that has a forward thinking vision of the creative arts. Our "Concertos Pelo Brasil" tour this year has been realised as a direct result of a major Brazilian company acting responsibly and pro-actively towards the arts. As a foreigner I watch the world from two points of view and as an active musician working in Brazil I am constantly impressed by Brazil's attitude towards the arts. Having worked and been involved within arts projects within the UK and I safely say that Brazil is one step ahead in this area.
This third stage of the tour has landed us in the North East and has allowed us to continue where we left off with our Sonora Brasil tour a few months ago. Full houses, popular repertoire and a fully professional attitude towards the promotion of "regional" popular musical styles has given a returning public a new appreciation of the work of our orchestra. In 2005 the orchestra began to invest in our own regional instruments and now in 2008 the viola da cocho is the star attraction. In a profession where níche speaks volumes we have shouted the loudest of all. This ground breaking incorporation of musical styles and instruments has opened the door for the orchestra the world over and it is my belief that with the continued imput of new material, renewed sponsorship and increasingly competent administration the Orchestra of Mato Grosso will continue to grow artistically and develop even further in its social and educational comittments during the coming years. It has been a privelage to be part of this orchestras development and to see that the models for success can be changed and developed in an increasingly rigid world.
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
sábado, 25 de outubro de 2008
(Leandro Carvalho) O concerto de ontem aconteceu em Laranjeiras, município a 18 km de Aracaju, no Centro de Tradições. Tivemos a oportunidade de levar música de concerto para pessoas que, em sua maioria, nunca tinham visto uma orquestra. Nestes momentos, as limitações técnicas ficam pequenas diante da grande responsabilidade de apresentar um ‘novo’ mundo musical para centenas de pessoas. A palavra ‘democratizar’ ganha força e o objetivo maior do Programa Cultural do Instituto Votorantim, e também da Orquestra do Estado de Mato Grosso, é alcançado com plenitude.
Do ponto de vista artístico, engana-se quem pensa que concertos ‘sociais’ são menos importantes ou uma mera obrigação. A troca com um público ‘humano’, verdadeiramente interessado e com coração mais que aberto, escancarado, é tão intensa que a satisfação provocada em nós é quase sempre mais profunda e marcante que em situações ideais, para um público ‘iniciado’. A surpresa, o inusitado, a quebra de barreiras e paradigmas devem ser prática dos artistas, assim como o contato direto com as pessoas.
Música 'ex-temporânea'
Li nos jornais de hoje algumas noticias que me fizeram refletir sobre a atividade de muitos 'compositores' e 'intérpretes' de música 'séria'. Ficar trancado em seu gabinete, fazendo música para ‘meia dúzia’ de metidos a intelectuais, com a desculpa que ‘o mundo não me entende por que sou muito gênio’ só é possível graças ao subsidio universitário 'des-criterioso' (em outras palavras, mantem-se dezenas, centenas, milhares de 'professores' em obscuros departamentos universitários que nada fazem, nada produzem, e nenhum compromisso tem com a educação no Brasil e muito menos com o desenvolvimento do país). Como disse certa feita um dos gurus dos 'compositores' e 'intérpretes' extemporâneos Pierre Boulez, estes compositores 'até gostam' de se fechar em guetos e evitar o contato com o mundo externo. Ninguém critica, nem questiona. É tão confortável. E se algo ameaça seu mundo encantado, eles tem sempre um discurso afiado, aprimorado por anos e anos de estudos semióticos em uma PUC da vida, com palavras pomposas. Não se pode perguntar ‘pra que?’. A resposta vem rápida e rasteira: ‘música não tem que necessariamente servir para alguma coisa’. E assim estes falsos artistas vão justificando sua atuação medíocre e insignificante num mundo cheio de carências onde o papel do artista pode ser decisivo. E pior, numa situação como a que vivemos hoje aqui em Sergipe, quando a platéia é uma espécie de ‘folha em branco’, se aparece um destes ‘artistas’ e faz um concerto chato e metido a besta, as pessoas nunca mais voltam e passarão o resto da vida achando que música ‘clássica’ é uma coisa chatérrima, feita para poucos. Precisamos nos vacinar e alertar a todos, principalmente os estudantes universitários de música, para evitarem que estas pessoas sigam fazendo grandes des-serviços à cultura brasileira e à democratização do acesso a bens culturais.
Música
Voltando a Laranjeiras, é importante ressaltar o trabalho de divulgação fantástico feito pela Ana da Votorantim e sua equipe. Visitaram todas as escolas da cidade, falaram com os professores, distirbuiram folhetos e cartazes nos pontos centrais e de grande circulação. As pessoas compareceram em peso: mais de 500 pessoas lotaram o Centro de Tradições. O painel que vemos atrás do palco reúne os principais folguedos da região como o Reisado, Guerreiros, Lambe-Sujos e Caboclinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha, São Gonçalo, Batalhão 1º de São João, Chegança Almirante Tamandaré e os Penitentes.
Obrigado a Votorantim Cimentos e a Prefeitura de Laranjeiras.
PS: O suco de pitanga que nos serviram no camarim estava espetacular. O melhor que já provei. Soube que foi feito com a fruta colhida no jardim da casa da Prefeita. Obrigado Prefeita e parabéns pelas pitangas!
Do ponto de vista artístico, engana-se quem pensa que concertos ‘sociais’ são menos importantes ou uma mera obrigação. A troca com um público ‘humano’, verdadeiramente interessado e com coração mais que aberto, escancarado, é tão intensa que a satisfação provocada em nós é quase sempre mais profunda e marcante que em situações ideais, para um público ‘iniciado’. A surpresa, o inusitado, a quebra de barreiras e paradigmas devem ser prática dos artistas, assim como o contato direto com as pessoas.
Música 'ex-temporânea'
Li nos jornais de hoje algumas noticias que me fizeram refletir sobre a atividade de muitos 'compositores' e 'intérpretes' de música 'séria'. Ficar trancado em seu gabinete, fazendo música para ‘meia dúzia’ de metidos a intelectuais, com a desculpa que ‘o mundo não me entende por que sou muito gênio’ só é possível graças ao subsidio universitário 'des-criterioso' (em outras palavras, mantem-se dezenas, centenas, milhares de 'professores' em obscuros departamentos universitários que nada fazem, nada produzem, e nenhum compromisso tem com a educação no Brasil e muito menos com o desenvolvimento do país). Como disse certa feita um dos gurus dos 'compositores' e 'intérpretes' extemporâneos Pierre Boulez, estes compositores 'até gostam' de se fechar em guetos e evitar o contato com o mundo externo. Ninguém critica, nem questiona. É tão confortável. E se algo ameaça seu mundo encantado, eles tem sempre um discurso afiado, aprimorado por anos e anos de estudos semióticos em uma PUC da vida, com palavras pomposas. Não se pode perguntar ‘pra que?’. A resposta vem rápida e rasteira: ‘música não tem que necessariamente servir para alguma coisa’. E assim estes falsos artistas vão justificando sua atuação medíocre e insignificante num mundo cheio de carências onde o papel do artista pode ser decisivo. E pior, numa situação como a que vivemos hoje aqui em Sergipe, quando a platéia é uma espécie de ‘folha em branco’, se aparece um destes ‘artistas’ e faz um concerto chato e metido a besta, as pessoas nunca mais voltam e passarão o resto da vida achando que música ‘clássica’ é uma coisa chatérrima, feita para poucos. Precisamos nos vacinar e alertar a todos, principalmente os estudantes universitários de música, para evitarem que estas pessoas sigam fazendo grandes des-serviços à cultura brasileira e à democratização do acesso a bens culturais.
Música
Voltando a Laranjeiras, é importante ressaltar o trabalho de divulgação fantástico feito pela Ana da Votorantim e sua equipe. Visitaram todas as escolas da cidade, falaram com os professores, distirbuiram folhetos e cartazes nos pontos centrais e de grande circulação. As pessoas compareceram em peso: mais de 500 pessoas lotaram o Centro de Tradições. O painel que vemos atrás do palco reúne os principais folguedos da região como o Reisado, Guerreiros, Lambe-Sujos e Caboclinhos, Cacumbi, Taieira, Samba de Parelha, São Gonçalo, Batalhão 1º de São João, Chegança Almirante Tamandaré e os Penitentes.
Obrigado a Votorantim Cimentos e a Prefeitura de Laranjeiras.
PS: O suco de pitanga que nos serviram no camarim estava espetacular. O melhor que já provei. Soube que foi feito com a fruta colhida no jardim da casa da Prefeita. Obrigado Prefeita e parabéns pelas pitangas!
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Depoimentos dos Funcionários da Votorantim da Unidade de Sobral - CE
“Para Sobral é um presente que a Votorantim está dando, é raro ver uma orquestra deste nível aqui.” (Frank Oliveira – Porteiro)
“Foi maravilho, nunca tinha assistido a uma orquestra, aconselho todo mundo a ir”.
(Nila Mara – DHO)
“Negócio incrível, muito bom, fico feliz em saber que a empresa se preocupa em investir em jovens.” (Flávio Costa – Mecânica)
“Foi muito bom, foi diferente, aqui em Sobral não é comum ter este tipo de espetáculo.”
(Renata Duarte – Estagiária Ensacadeira)
“É um som impactante que alimenta nosso corpo de forma suave, ampliando nossa visão de mundo e mostrando que a sintonia é possível e faz bem”.
(Rosana Fernandes – Secretária)
“Muito bom, sugiro incluir no repertório músicas mais populares.”
(Aurimar Oliveira – Analista de TI)
“Oportunidade única em Sobral para apreciar música clássica, e foi uma boa escolha da Votorantim em comemorar os 90 anos com grande estilo.”
(Marna Albuquerque – Estagiária Mineração).
“Assistir ao vivo a orquestra de Mato Grosso foi uma oportunidade
cultural de grande valor onde pude perceber o talento e sensibilidade dos músicos e maestro,
havia toda uma “cumplicidade de expressões” em nos transmitir uma majestosa harmonia sinfônica”
(Djania Maria de Sousa – Segurança)
“Foi maravilho, nunca tinha assistido a uma orquestra, aconselho todo mundo a ir”.
(Nila Mara – DHO)
“Negócio incrível, muito bom, fico feliz em saber que a empresa se preocupa em investir em jovens.” (Flávio Costa – Mecânica)
“Foi muito bom, foi diferente, aqui em Sobral não é comum ter este tipo de espetáculo.”
(Renata Duarte – Estagiária Ensacadeira)
“É um som impactante que alimenta nosso corpo de forma suave, ampliando nossa visão de mundo e mostrando que a sintonia é possível e faz bem”.
(Rosana Fernandes – Secretária)
“Muito bom, sugiro incluir no repertório músicas mais populares.”
(Aurimar Oliveira – Analista de TI)
“Oportunidade única em Sobral para apreciar música clássica, e foi uma boa escolha da Votorantim em comemorar os 90 anos com grande estilo.”
(Marna Albuquerque – Estagiária Mineração).
“Assistir ao vivo a orquestra de Mato Grosso foi uma oportunidade
cultural de grande valor onde pude perceber o talento e sensibilidade dos músicos e maestro,
havia toda uma “cumplicidade de expressões” em nos transmitir uma majestosa harmonia sinfônica”
(Djania Maria de Sousa – Segurança)
+1.jpg)
+2.jpg)
(Leandro Carvalho) Retornamos à Aracaju, desta vez para uma apresentação no Teatro Tobias Barreto, o principal palco de espetáculos da cidade. O Teatro é gigantesco, com capacidade para 1.500 pessoas. Como a divulgação no Estado teve o apoio imprescindível da Votorantim local, com spots na TV e no rádio, ficamos tranquilos. Os jornais impressos também fizeram ótimas matérias anunciando a chegada do projeto “Concertos pelo Brasil”. E não deu outra! Mais de 800 pessoas foram prestigiar a Orquestra do Estado de Mato Grosso ontem na capital sergipana.
Começamos com a Suite Saint Paul, do inglês Gustav Holst, com bastante garra (apesar da noite mal dormida pois saímos do Hotel em Fortaleza para o aeroporto às 4 da manha). Em seguida, ao anunciar a entrada das violas de cocho, a curiosidade do público é evidente. Depois das primeiras peças, a desconfiança dá lugar ao entusiasmo, ratificando a inusitada combinação entre instrumentos de naturezas tão distintas. As peças sul-americanas e mato-grossenses conquistaram o público que aplaudiu a Orquestra em pé e pediu bis. Obrigado a todos!
Reflexão
Mais uma vez, diante de um Teatro com tamanha estrutura, cabe uma reflexão comparativa com Cuiabá. Quando terminamos o concerto, um assunto é recorrente entre os músicos e a produção da Orquestra. O Tobias Barreto foi concluído recentemente, em 2002, numa cidade de pouco mais de 500.000 mil habitantes, ou seja, do mesmo porte que Cuiabá. É claro que a inauguração desta fantástica estrutura trouxe avanços enormes para o Estado de Sergipe, fomentando as artes performáticas locais e atraindo espetáculos de outros estados e países. Além disso, pode abrigar dignamente a Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe, que ali ensaia e apresenta concertos para sua população.
Se levarmos em consideração o PIB e a renda per capita de Mato Grosso veremos o absurdo que é Mato Grosso não ter um teatro a altura da sua importância no cenário econômico brasileiro.
Começamos com a Suite Saint Paul, do inglês Gustav Holst, com bastante garra (apesar da noite mal dormida pois saímos do Hotel em Fortaleza para o aeroporto às 4 da manha). Em seguida, ao anunciar a entrada das violas de cocho, a curiosidade do público é evidente. Depois das primeiras peças, a desconfiança dá lugar ao entusiasmo, ratificando a inusitada combinação entre instrumentos de naturezas tão distintas. As peças sul-americanas e mato-grossenses conquistaram o público que aplaudiu a Orquestra em pé e pediu bis. Obrigado a todos!
Reflexão
Mais uma vez, diante de um Teatro com tamanha estrutura, cabe uma reflexão comparativa com Cuiabá. Quando terminamos o concerto, um assunto é recorrente entre os músicos e a produção da Orquestra. O Tobias Barreto foi concluído recentemente, em 2002, numa cidade de pouco mais de 500.000 mil habitantes, ou seja, do mesmo porte que Cuiabá. É claro que a inauguração desta fantástica estrutura trouxe avanços enormes para o Estado de Sergipe, fomentando as artes performáticas locais e atraindo espetáculos de outros estados e países. Além disso, pode abrigar dignamente a Orquestra Sinfônica do Estado de Sergipe, que ali ensaia e apresenta concertos para sua população.
Se levarmos em consideração o PIB e a renda per capita de Mato Grosso veremos o absurdo que é Mato Grosso não ter um teatro a altura da sua importância no cenário econômico brasileiro.
+2.bmp)
+1.jpg)
(Leandro Carvalho) A noite de ontem foi mágica. O Teatro José de Alencar tem uma aura especial. Ele foi inaugurado em 1910 e tem capacidade para 600 pessoas. O Teatro é circundando por um jardim belissimo. Originalmente, ele era todo aberto (depois ganhou vidros quando instalaram os aparelhos de climatização), numa espécie de ‘teatro-jardim’, com peças de ferro fundido que compõem sua estrutura importadas de Glasgow, na Escócia. A acústica do Teatro é ótima e ajuda (muito) a performance da Orquestra.
O Teatro estava quase lotado. O público estava muito receptivo e animado. Isso ‘inflamou’ a Orquestra! Depois do concerto, reencontramos muitos amigos e os músicos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. Reencontrei também alunos do I Festival Eleazar de Carvalho, realizado há dez anos. Foi neste Festival que me apresentei pela primeira vez neste teatro.
Obrigado a todos os funcionários do Teatro pela boa vontade e parceria.
O Teatro estava quase lotado. O público estava muito receptivo e animado. Isso ‘inflamou’ a Orquestra! Depois do concerto, reencontramos muitos amigos e os músicos da Orquestra de Câmara Eleazar de Carvalho. Reencontrei também alunos do I Festival Eleazar de Carvalho, realizado há dez anos. Foi neste Festival que me apresentei pela primeira vez neste teatro.
Obrigado a todos os funcionários do Teatro pela boa vontade e parceria.
Concerto em Sobral
(Leandro Carvalho) Aqui estamos nós em Sobral! O segundo roteiro dos “Concertos pelo Brasil” começou muito bem com um concerto especial no Teatro São João. Juntamente com o Teatro José de Alencar (onde tocaremos amanhã), em Fortaleza, e o Teatro da Ribeira de Icós, o Teatro São João forma a tríade dos ‘teatros-monumentos’ do Ceará. É o segundo mais antigo do Estado - sua pedra fundamental foi lançada em 1875 e inaugurado em 1880. O Teatro é muito bonito, aconchegante e apresenta (para o público) uma boa acústica. O público sobralense recebeu a Orquestra com muito carinho, entusiasmo e grande interesse pelo repertório apresentado. Conversei com muitas pessoas depois do concerto e muitas delas nunca assistiram um concerto. Outras vieram de outros municípios da região, como foi o caso de Josué Lima, que veio de Jijoca de Jericoacoara (lá mesmo onde está a praia famosa) com familiares e alunos para assistir o concerto. Josué é maestro, formado pela Unesp (SP), e mudou-se para Jijoca para empreender um projeto social que tem a música como ponta de lança, Montou uma pequena orquestra com os alunos e hoje luta pela continuidade do projeto, na expectativa por melhorias vindas da nova administração municipal.
Sobral tem uma tradição forte também na área do ensino de música. A primeira escola foi aberta em 1813 por Eugênio José da Silva. Muitos altos e baixos nos últimos tempos até que em 2003 o então prefeito e atual governador do Estado Cid Gomes reinaugurou a escola. Hoje ela funciona normalmente e tem centenas de alunos. Sempre faltam coisas, como instrumentos e equipamentos, mas está lá. Quando vemos que a maioria das capitais e municípios de médio e grande porte tem suas escolas públicas de música, fico sem palavras ao lembrar que Cuiabá não tem a sua. Hoje, se vc for de baixa renda e tiver talento para música terá que procurar o Projeto Ciranda, a Flauta Mágica e outros projetos desta natureza para aprender um instrumento musical … Ainda é pouco diante da enorme demanda. O povo de Mato Grosso merece sua escola pública de música.
A Votorantim Sobral deu um apoio importante para a realização deste concerto. Em nome da Rosana Fernandes do Comitê de Reponsabilidade Social da Votorantim Cimentos, agradecemos a unidade de Sobral e todas as pessoas que trabalharam para que a noite fosse inesquecível. A Orquestra do Estado de Mato Grosso agradece a todos. Obrigado!
Sobral tem uma tradição forte também na área do ensino de música. A primeira escola foi aberta em 1813 por Eugênio José da Silva. Muitos altos e baixos nos últimos tempos até que em 2003 o então prefeito e atual governador do Estado Cid Gomes reinaugurou a escola. Hoje ela funciona normalmente e tem centenas de alunos. Sempre faltam coisas, como instrumentos e equipamentos, mas está lá. Quando vemos que a maioria das capitais e municípios de médio e grande porte tem suas escolas públicas de música, fico sem palavras ao lembrar que Cuiabá não tem a sua. Hoje, se vc for de baixa renda e tiver talento para música terá que procurar o Projeto Ciranda, a Flauta Mágica e outros projetos desta natureza para aprender um instrumento musical … Ainda é pouco diante da enorme demanda. O povo de Mato Grosso merece sua escola pública de música.
A Votorantim Sobral deu um apoio importante para a realização deste concerto. Em nome da Rosana Fernandes do Comitê de Reponsabilidade Social da Votorantim Cimentos, agradecemos a unidade de Sobral e todas as pessoas que trabalharam para que a noite fosse inesquecível. A Orquestra do Estado de Mato Grosso agradece a todos. Obrigado!
terça-feira, 21 de outubro de 2008
Sobral - simpática cidade cearense
Sobral é a segunda cidade mais importante
do Ceará em termos econômicos e culturais
seguida por Juazeiro do Norte e Crato.
Arco de Nossa Senhora de Fátima.
O Teatro São João é o mais importante
espaço cultural da cidade de Sobral.
do Ceará em termos econômicos e culturais
seguida por Juazeiro do Norte e Crato.
Arco de Nossa Senhora de Fátima.
O Teatro São João é o mais importante
espaço cultural da cidade de Sobral.
Assinar:
Postagens (Atom)